
Na natureza o som é um fator de grande importância para a evolução das espécies, é a partir do barulho que os animais avisam se há perigo à vista, se é o momento do acasalamento ou até mesmo para se comunicar uns com os outros. Deve ter sido assim que nossos antepassados, os macacos, começaram a tirar algum barulho lógico a partir de pedras, madeira oca e outros instrumentos rústicos. De lá para cá, simples barulhos tornaram-se arte e assim a música surgiu e, consequentemente, bandas como o Gorillaz pipocaram atravéz do globo terrestre (narração bíblica mode on).
Quando o Gorillaz lançou seu primeiro CD, a surpresa foi geral e a crítica elogiou o trabalho do grupo a torto e a direito. Logo veio o segundo CD, que não teve tanta visibilidade, mas que foi tão bom quanto o primogênito. E agora, a banda lança o terceiro álbum, intitulado de “Plastic Beach” que, na minha humilde opinião, é o melhor dos três.
Como de costume, as viagens eletrônicas e elementos do hip hop estão presentes, mas há uma certa evolução em termos de melodia e andamento das canções. Também são muitos os convidados especiais de grosso calibre, indo desde Mos Def e Snoop Doog até Lou Reed e orquestras sinfônicas.
Com tanta mistureba, fica claro que o CD viraria uma salada se não fosse a genialidade e a competência dos artistas envolvidos. Por isso fica aqui recomendado as faixas “White flag” e “Stylo”, que pode ser conferida no clipe abaixo (participação especial de Bruce Willis):
Para ouvir um preview do CD, acesse o site: http://www.guardian.co.uk/music/musicblog/2010/mar/01/gorillaz-plastic-beach
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